26 de novembro de 2008

PROJETO DE APRENDIZAGEM

O QUE APRENDEMOS COM NOSSO PROJETO " A COR DOS OLHOS":

No link abaixo, estão nossas aprendizagens.

http://peadcordosolhos.pbwiki.com/TEXTO+FINAL+-+Resposta+à+pergunta+geradora

Realizar este projeto instigou a curiosidade, a vontade de saber mais e também provou que trabalhar com projetos não tão difícil e complicado como eu pensava.
CONCLUSÃO SOBRE NOSSO PROJETO TEMÁTICO

Após as entrevistas, a tabulação de dados, as comparações de comportamentos no quadro resumo, as discussões entre os componentes do grupo e as referências teóricas estudadas, concluímos que maturidade é a melhor palavra para definir esta etapa da vida adulta.
Nossos entrevistados conseguiram fazer uma reflexão e crítica de seus comportamentos na juventude e na atual fase de suas vidas. As pessoas, no geral, demonstraram satisfação com sua situação de vida, com relações mais estáveis e com projetos mais objetivos dentro das possibilidades reais. Esta fase da vida tem muitas fontes de prazer, diferentes das do tempo da juventude, mas vividas mais intensamente. Os amigos que antes ocupavam um grande espaço perderam terreno e a família aparece como uma das fontes de prazer mais citada. Em relação aos seus sentimentos, as pessoas atingiram a maturidade emocional. Houve o desaparecimento das instabilidades da idade adulta jovem. Valorizam-se e colocam menos expectativa no outro.
Em relação ao sexo, aos 20 anos observamos o início do amadurecimento sexual, relatado por Erikson, com a liberdade de experimentar a sexualidade, mas sem poder assumi-la com responsabilidade. Na idade adulta há um maior investimento do ser em si e na realização dos seus prazeres, a tranqüilidade quanto ao sexo também se faz presente. Embora nossos entrevistados digam que consideram o sexo como algo natural, aberto, sem restrições, nenhum deles citou sexo como fonte de prazer, o que na nossa opinião demonstra que sexo é tabu, mesmo na maturidade.


Trabalhar este tema foi emocionante, gratificante e nos rendeu muitas aprendizagens, afinal pudemos conhecer melhor pessoas muito próximas, que nos colocaram fatos sobre os quais nunca havíamos conversado.

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Neste semestre as disciplinas estavam muito ligadas uma com a outra, o que colaborou, e muito,para a realização dos trabalhos. Leituras de uma disciplina complementava as leituras de outra.
Em Organização e Gestão da Educação, participamos de um Fórum sobre Profissionais da Educação, após muitas leituras. Coloco aqui as minhas participações e sugiro que quem tiver oportunidade de ler todo o conteúdo o faça, pois na grande maioria das postagens está a indignação de todos nós professores. Posso dizer que o PEAD muito tem contribuído para esclarecimentos e dúvidas que eu tinha e com certeza está "abraindo meus olhos" em muitos aspectos.

FÓRUM:

Sou professora nomeada no município de São Leopoldo, com dois cargos (40 horas). No primeiro há quase 29 anos e no segundo há 8. Em meu município temos um Plano de Carreira que contempla horas " atividade e horas " aula. Para as " horas atividade", temos um segundo professor que chamamos de P2, que trabalha com a turma. O Plano de Carreira prevê duas formas de progressão: a horizontal, que é feita através de letras, onde a valorização é pequena (a cada 1065 dias, mais ou menos 30 reais) e a vertical, sendo que nesta, a remuneração para a graduação é de 20% sobre o básico (que é mais ou menos 800 reais) e para a pós 30% do mesmo básico. Considero importante termos nosso Plano de Carreira, mas ele ainda está defasado em relação aos avanços financeiros. Acho injusto uma pessoa estudar quatro anos, para que no final seu salário seja reajustado em 160 reais(mais ou menos). Não tenho condições de trabalhar somente 20 horas, então preciso estudar à noite e nos finais de semana, privando-me de minha família. Minha formação superior está me ajudando para mudar minha prática pedagógica, porém não me dá suporte para lidar com a realidade que encontro na escola, pois os recursos são insuficientes, o número de alunos é muito elevado, faltam materiais e professores. As famílias não participam da vida escolar e cada vez mais o professor deve dar conta de tudo. Não considero meu salário baixo, mas é insuficiente para o mundo em que vivemos. O piso nacional de 950 reais por 40 horas de trabalho avalio como ridículo, até uma ofensa, pois por 20 horas o município de São Leopoldo para quase isso, e já é pouco. O sindicato de nossa classe aqui em São Leopoldo é o CEPROL. Já participei ativamente dele, porém nos últimos tempos me afastei, pois o mesmo tem ficado nas mãos das mesmas pessoas, que estão modificando sua caracterização, transformando-o em trampolim para a política ao invés de ser uma entidade que luta por sua classe.

Continuando minhas considerações...
Acredito que as condições de trabalho dos docentes hoje estão muito precárias.
Hoje as escolas estão abarrotadas de alunos.
Um belo auditório deixa de sê-lo, para transformar-se em sala de aula. E aí, recursos como vídeo, DVD, entre outros, deixam de ser utilizados com os alunos.
Uma biblioteca invejável, com muitos recursos, pode ser utilizada duas vezes por semana somente para pesquisa dos alunos porque foi “transformada” em sala de projetos e de reforço. E quando o professor pode usar esses recursos com seus alunos?
Uma simples brincadeira no pátio fica prejudicada porque os materiais disponíveis para isto estão em estado precário.
Sem falar na falta de professores. Muitos estão afastados por depressão, stres ou outros tipos de doença decorrente da profissão.
Mas mesmo assim não desistimos, acreditamos que vai melhorar.
Nosso salário mal dá para o básico. Pensar em uma formação? Um livro? Uma assinatura de revista? Um bom curso de aperfeiçoamento? Nada disso, porque senão o salário não chega ao fim do mês... Mas vamos seguindo, mesmo enxergando as injustiças, mesmo vendo que alguns ganham tanto sem merecer, sem fazer nada de bom, às vezes até roubando da população que é tão carente de tudo. Algum dia isto vai mudar? Quando os professores serão realmente valorizados?

GESTÃO DEMOCRÁTICA

Na disciplina Organização do Ensino Fundamental deveríamos participar de um Fórum sobre Gestão Democrática, a partir de alguns vídeos e textos. Estes, foram muito esclarecedores e me ajudaram nas participações no Fórum, as quais coloco aqui para demonstrar as minhas aprendizagens.Também coloco o texto com minhas reflexões, que deveria ser feito após a participação noFórum.

FÓRUM:

Em primeiro lugar a gestão democrática só pode existir quando nas decisões são contempladas as idéias e participação de toda comunidade escolar. As resoluções não podem partir de cima e muito menos ser unilaterais. Quem está dentro da escola é quem deve decidir, juntamente com seus interessados o que é melhor ou pior, o que serve ou não para quem ali passa boa parte do seu dia. Na gestão democrática, a direção não pode ser omissa e muito menos submissa. Tem que haver diálogo entre as partes. Também não pode ser manipuladora e deve ser imparcial em suas decisões e atos. O que é para um deve ser igual para todos, sem haver preferências ou protecionismo.

Também para se configurar a gestão democrática, o governo também o deve ser. Uma escola não é igual a outra, portanto o que às vezes pode ser bom para uma escola, não serve para a outra. A escola deve ter autonomia para criar, tomar decisões, modificar o que for preciso, sem pressões. A direção, juntamente com sua comunidade escolar deve ser autônoma em suas decisões. Já vi acontecer, nestes meus 28 anos de magistério, escolas que funcionavam muito bem verem tudo o que se havia conquistado cair por terra após uma mudança de governo. Aquilo tudo que funcionava muito bem não valia mais nada porque seriam outras pessoas no \ “comando\" e elas não pensavam como as anteriores. Os interesses políticos não podem prevalecer. E na maioria das vezes isto não é levado em consideração.

A democracia é algo que estamos correndo atrás há muito tempo. E muitos ainda não entenderam o sentido desta palavra. Também concordo com as colegas que a eleição da direção é um grande passo em sua direção. Em nosso município, reconquistamos esta conquista, após nos ter sido tirada há alguns anos. Na escola temos reuniões onde as decisões são tomadas em conjunto, com discussões e votações. Mas ainda não conseguimos uma forma de chamar os pais para a escola. A participação dos mesmos é muito pequena e os que aparecem são sempre os mesmos. Vivemos um momento em que pais culpam a escola pelos problemas encontrados como violência, indisciplina, drogadição, falta de aprendizagem. A escola não pode suportar com tudo sozinha. Muita coisa não é competência dela, mas sim dos pais. Este é um problema que ainda falta muito para se achar a solução.


REFLEXÃO:


Os estudos deste semestre levantaram questões muito importantes, mas que muitos professores não têm conhecimento, ou por acharem que não é de seu interesse ou por falta de informação.
No decorrer deste ano, fizemos a reconstrução de nosso Projeto Político Pedagógico, num processo em que se procurou ser o mais democrático possível, com a participação de toda comunidade escolar (professores, funcionários, alunos, pais). Contudo a participação dos pais foi muito baixa, não tendo tido o retorno esperado e desejado.
Vivemos num processo onde buscamos a democracia, porém muitas pessoas ainda não têm o entendimento necessário deste processo.
Em uma escola, a gestão democrática é o principal requisito para que se tenha uma educação de qualidade.
Numa demonstração de governo democrático, reconquistamos em nosso município a eleição de diretores. Mas somente isto não basta para configurar uma gestão democrática. As pessoas envolvidas na direção precisam demonstrar imparcialidade, comprometimento, responsabilidade, autenticidade, frente à comunidade escolar.
O Regimento Escolar é outro documento importante, que precisa ser construído de acordo com a realidade escolar. Assim como o PPP deve ter registrado o que se deseja alcançar, o Regimento deve conter os meios para se alcançar estes objetivos. Portanto, estes documentos devem ser construídos pela comunidade escolar para que contemple a verdadeira realidade daquele meio.
Outro processo de gestão democrática foi a implantação do Grêmio Estudantil nas escolas municipais. Através dele os alunos têm a possibilidade de participar mais ativamente dos assuntos escolares.
A prestação de contas à comunidade, a clareza e transparência na comunicação dos gastos e a participação de todos nas decisões de onde os recursos serão investidos, são também fatores importantes na gestão democrática.
Exercer a democracia no ambiente escolar implica em desacomodação. É saber ouvir e respeitar. É aceitar novos pensamentos. É a inclusão da comunidade escolar nas decisões. Assim, teremos uma escola real e justa, que estará em comunhão com a realidade e necessidades daqueles que a compõem.

DIRETRIZES CURRICULARES

Na disciplina de Organização e Gestão da Educação, outro trabalho foi sobre as Diretrizes Curriculares, onde deveríamos selecionar uma diretriz de qualquer instância normativa (CNE, CEED/Rs ou CME) e elaborar um parecer sobre as orientações curriculares que oferece, considerando a realidade da escola em que atuamos.
Minha escolha foi pela Resolução CNE/CEB n° 2, de 11 de setembro de 2001,que institui diretrizes nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.
Esta escolha se justifica pelo fato de que trabalhei por quatro anos com crianças com necessidades especiais, em minhas classes regulares. Foi um desafio muito grande, pois não tinha nenhuma formação e a escola não estava preparada para receber estes alunos.
A partir da leitura da Resolução, tomei conhecimento que tinha direito a muitos recursos, que não me foram oferecidos, por falta de estrutura da escola e do município.
Abaixo o meu relato:

MÓDULO 6 – PARECER

Trabalho em uma escola municipal localizada em um bairro industrial da cidade. Os alunos moram em vilas e bairros afastados da escola e por este motivo a Prefeitura Municipal oferece transporte escolar gratuito. São comunidades carentes, na maioria com famílias desestruturadas, que não acompanham o rendimento escolar de seus filhos.
A escola atende alunos do 1° ao 9° Ano (em implantação, pois ainda atendemos a modalidade seriada) pela manhã e à tarde e Educação de Jovens e Adultos no turno da noite.
Para a realização do trabalho, optei pela Resolução CNE/CEB n° 2, de 11 de setembro de 2001, pois a mesma institui diretrizes nacionais para a Educação Especial na Educação Básica e por alguns anos, tive em minhas classes regulares, alunos com diferentes necessidades especiais. O mais assustador e impactante na época, foi trabalhar com um aluno acometido de paralisia cerebral e limitações físicas e com uma aluna com Síndrome de Down.
Minha reação foi esta porque não tinha nenhum tipo de experiência ou formação que me desse condições de trabalhar com estes alunos.
A escola acolheu sim os alunos com necessidades especiais, porém sem nenhuma estrutura, nenhum apoio que pudesse me dar um caminho, uma luz. O setor pedagógico da escola se disse tão inexperiente quanto eu. Procuramos o Núcleo de Apoio e Pesquisa ao Processo de Inclusão (NAPPI), que faz este tipo de atendimento no município, mas não havia vagas. Este atendimento ocorreu muito tempo depois. Para mim foi um desafio. Tive que buscar sozinha
Cursos e leituras que pudessem me dar condições de trabalhar. Foram quatro anos fazendo vários tipos de planejamento diário: um para cada aluno com necessidade especial (de acordo com as suas condições), outro para os alunos com baixa aprendizagem (que também não deixa de ser uma necessidade especial), e outro para o restante dos alunos.
A lei existe, mas não é cumprida. A inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas regulares é necessária, porém antes de qualquer determinação, as escolas deveriam ser equipadas com infra-estrutura, professores capacitados, material didático diferenciado, mobiliário adequado a alunos com deficiência física, professores auxiliares.
O número de alunos das classes com inclusão, deveria ser menor, pois ninguém, por mais dedicado que seja, por mais que ame seus alunos, por mais que empreenda esforços, consegue realizar um trabalho de qualidade com turmas numerosas. Essas crianças precisam de mais tempo e dedicação que os outros.
As escolas não possuem o que é necessário para este trabalho, mas a lei existe e nós, professores comprometidos que somos, vamos trabalhando, tentando levar estas crianças em frente. Mas no final de cada ano, mesmo sabendo que se fez todo o possível, sempre fica um sentimento de impotência, de querer ter feito mais e não poder, exatamente pela falta de recursos de todos os tipos.
Segundo a Resolução, a família deve ter participação no processo educativo do aluno, mas o que vi nestes anos, foram famílias que não aceitam que seus filhos têm necessidades especiais, que não querem discutir o assunto nem com a professora, nem com especialistas. Consideram que o professor é um mágico e que num estalar de dedos transformará a vida de seus filhos.
A Resolução ainda prevê uma sala de recursos, onde os alunos serão atendidos por professores especializados. No nosso município existe uma sala deste tipo. O aluno é atendido uma vez por semana, por um período de mais ou menos uma hora. Poucas crianças são beneficiadas por este recurso, pois as solicitações são muito maiores do que as vagas oferecidas.
Levando em consideração o que foi dito até aqui, considero que minha escola, nem o município estão preparados para cumprir esta Resolução.
Em primeiro lugar as escolas devem ser preparadas para receber estes alunos, começando por rampas de acesso ao ambiente escolar (muitas vezes carreguei meu aluno no colo para levá-lo ao segundo piso onde ficava a sala de vídeo e também para levá-lo ao banheiro), jogos didáticos que sejam adequados a essas crianças (o NAPPI ofereceu-me alguns jogos, pelos quais eu ficaria responsável, assinando um termo, dizendo que os devolveria intactos ao final do ano. Que criança não perde peças de jogos? A não ser que não os utilizem), classes e cadeiras adequadas, tapetes para brincadeiras no chão,pois a criança fica cansada de estar sentada (na época consegui a doação de um tapete para colocar na sala), cursos de formação para os professores terem condições de trabalhar (durante este tempo foi oferecido um curso, porém não cheguei a terminá-lo, pois o mesmo não tratava daquilo que eu esperava e procurava), professores capacitados e especializados, para dar suporte constante. E principalmente a escola deve adequar o seu Projeto Político Pedagógico de acordo com estas necessidades e legitimar em seu Regimento Escolar estes objetivos, lutando junto a sua comunidade escolar para obter estas conquistas.


A Resolução pode ser lida em:
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEBO201.pdf

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA


Na disciplina de Organização e Gestão da Educação, realizamos um trabalho sobre sobre Financiamento da Educação Básica. Falamos sobre o FUNDEB e Alimentação Escolar. Deveríamos escolhar um para desenvolver o trabalho.

Minha opção foi pela Alimentação Escolar, pois por muito tempo fui a responsável pela Merenda Escolar em minha escola. Pesquisei na página do município de São Leopoldo e a partir da lei do Conselho Municipal de Alimentação Escolar - CAE - desenvolvi meu trabalho.

Pela experiência de ter trabalho dentro deste setor na escola, posso dizer que em nosso município este setor é fiscalizado através dos formulários que são remetidos à SMED mensalmente e quando necessário na própria escola, pela funcionária designada para isso da própria SMED.

Foram tantos anos trabalhando com a merenda qua pude notar uma melhora evidente na oferta. Foram introduzidas as frutas e verduras, que são muito importantes na alimentação e a qualidade do que é oferecido teve um avanço considerável.

Considero a merenda escolar importantíssima, pois para muitos de nossos alunos esta é a principal refeição do dia. Por isso a importância da fiscalização dos membros do CAE, para que nossos alunos continuem recebendo merenda de qualida

27 de outubro de 2008

PROGRAMA CAMAROTE

Assisti ao Programa Camarote hoje.O assunto, Educação em Tempos de Internet foi muito bem colocado pelos participantes. Uma das participantes era a professora Cíntia.
* Uma das colocações foi que os cursos de licenciatura a distância, estão aumentando a inclusão digital nas escolas públicas, visto que os professores adquirem mais habilidade, conhecimento e podem trabalhar melhor com seus alunos.

* Uma questão que também foi levantada, é que são necessárias políticas públicas para que os Laboratórios de Informática das escolas públicas tenham estrutura para atender os alunos satisfatoriamente. No que concordo plenamente, pois a maioria destes laboratórios funcionam precariamente, com poucos computadores, sem conexão com Internet.

* Importante também relatar que a utilização da Internet gera no aluno, outra relação com o conhecimento, pois faz com que ele busque mais, tenha mais curiosidade, tendo assim uma melhor qualificação em sua aprendizagem.Nesta questão concordo plenamente, pois sou um exemplo bem típico. Hoje, no curso a distância, estudo muito mais pesquisando na Internet, do que quando fazia o curso presencial.

* Discordei da participação de um telespectador por telefone, que disse "a Internet coibe o hábito da leitura". Acho que muito pelo contrário, faz com que o aluno leia e pesquise muito mais, leve muito mais informações para a sala de aula.

* Quanto à preocupação de uma mãe, também por telefone, que disse preocupar-se com os relacionamentos sociais, que a criança ou adolescente deixa de se encontrar com os amigos para ficar conversando pelo computador, isto pode ser no início, quando a ferramenta ainda é uma novidade, depois eles passam a combinar suas saídas, encontros, trabalhos, festas. Digo isso porque foi assim que aconteceu aqui em casa com meus filhos.

* Muito boa a discussão. Pena que o tempo destinado ao assunto foi pequeno.
* OBS:Profe Cíntia, tu estavas muito bem na TV, parabéns.
Um abraço a todos,Cleide


Cíntia Boll <cintiainesboll@yahoo.com.br> escreveu:- Cleide!!! Procurei passar o recado que a tecnologia não é nada de mais, não muda nada, se não mudar a vida das pessoas, de alunos, professores e comunidade: isso se chama inclusão social, para além da inclusão digital.Amei tuas anotações pois foram fiéis a 'pequena' discussão sobre o campo vasto da Internet na Educação... Mas são sementes que plantamos... certo? Amo vocês, queridas alunas. Amo o desejo de seguirem e se aperfeiçoarem, qualificarem-se para qualificar o outro. Obrigada por vocês existirem e proporcionarem as reflexões que estamos tendo em torno da Inclusão Social na Educação a Distância. Um grande beijo.Boa noite.

24 de outubro de 2008

VIDA ADULTA

Para a realização da segunda versão de nosso Projeto Temático, foi necessário fazermos entrevistas com prssoas entre 40 e 50 anos.
Nesta entrevista, sobre "Prazeres da Vida Adulta", a pessoa compara sua vida entre os 18 e 20 anos com a vida atual.
Ao ler os resultados das entrevistas que fiz, pude verificar o quanto nos modificamos como passar do tempo.
O que era prioridade antes, hoje não tem mais importância.`
Pessoas tremendamente ativas de antes, tornaram-se hoje sossegadas, pensando somente no bem estar dos familiares.
Depois de ler, fiz um balanço da minha vida, e vejo que também estou nessa.
Da "louca" de antes, resta muito pouco.
Da desorganizada, que adorava sair e se divertir sem pensar nas conseqüências, surgiu alguém que pensa muitoantes de qualquer atitude e que também só pensa no bem estar dos filhos.
Este trabalho está sendo maravilhoso para se fazer um "balanço" da própria vida.
Estou adorando!!!!

13 de outubro de 2008

LINHA DE TEMPO



Como falei em postagem anterior, realizamos uma Linha de Tempo na disciplina de Organização e Gestão do Ensino Fundamental, pesquisando nas Constituições. Foi um estudo valioso pois nos proporcionou conhecimentos os quais não havíamos ainda mantido um contato mais profundo. Afinal, não é todo dia que se abre uma Constituição para leitura. Abaixo o endereço para a Linha de tempo realizada por meu grupo.

http://www.xtimeline.com/events.aspx?q=Bif200809170939046009796

VIDA ADULTA


Para a disciplina de Psicologia, a próxima atividade é a elaboração de um Projeto Temático.
Nosso grupo optou pelo tema: PRAZERES DA VIDA ADULTA.
Iniciamos o Projeto com uma entrevista que faremos com adultos a partir de 40 anos. Cada componente do grupo deverá entrevistar duas pessoas.
O questionário para a entrevista encontra-se no webfólio, no seguinte endereço:
Em breve estarei colocando os resultados das entrevistas.

PROJETO DE APRENDIZAGEM


Como disse na postagem anterior, está sendo muito bom pesquisar sobre o assunto de nosso Projeto de Aprendizagem - A COR DOS OLHOS - . Nos endereços abaixo,podem ser constatadas nossas pesquisas e a interação do grupo, que está muito coeso e interessado na participação e organização. A aprendizagem também está sendo muito valorosa e importante













2 de outubro de 2008

PROJETO DE APRENDIZAGEM

O Projeto de Aprendizagem de meu grupo fala sobre a cor dos olhos.
Quantas cores existem, influência genética, se podem mudar de cor com o tempo, entre outras questões.
Para dar continuidade ao trabalho, estamos fazendo pesquisas para postagem.
Ao procurar em vários sites sobre o assunto, descobri que sei muito pouco.
Parei para fazer uma pesquisa rápida e não consegui mais sair da frente do computador. Que assunto fascinante e interessante!!!
Estou adorando realizar as pesquisas e conhecer sobre o assunto!!!

29 de setembro de 2008

APRENDIZAGEM NA VIDA ADULTA



Na disciplina de Psicologia,estamos trabalhando sobre o desenvolvimento intelectual do jovem e do adulto - como o adulto aprende.

Desenvolver o trabalho para mim foi muito gostoso pois trabalhei alguns anos na Educação de Jovens e Adultos e para mim esta foi uma das melhores experiências que já tive.

Apesar de não ter estudado a parte da Psicologia na época, aprendi muito sobre a aprendizagem dos adultos.

Posso dizer que muitos deles são tão ou mais carentes que as crianças e que buscam nos estudos algo significativo para suas vidas ou profissão. Querem assuntos práticos, que os leve a algo concreto, realizável. O adulto não aprende através de fórmulas decoradas.

O professor, para trabalhar com adultos, necessita conhecer a realidade, experiências e bogagem de vida dos mesmos.

O professor também deve ter uma relação de amizade, carinho, cumplicidade com seus alunos, fazendo com isso com que fiquem a vontade e sintam-se plenamente capazes de aprender e ensinar. Sim, ensinar, porque o professor aprende muito com seus alunos e deve sempre estar aberto para isso.

A relação professor/aluno, neste caso é de extrema importância para a aprendizagem de todos.

As leituras e realização do trabalho trouxeram a saudade de trabalhar com os adultos.

Espero ainda ter nova oportunidade na Educação de Jovens e Adultos, pois este trabalho é prazeroso, gratificante e recompensador.

17 de setembro de 2008

LINHA DE TEMPO

Hoje nos reunimos no Pólo para realizar um trabalho da disciplina Organização e Gestão da Educação.
Após a leitura de um texto e de vários artigos de Constituições desde 1934, sobre educação, deveríamos construir uma Linha de Tempo.
Já havia lido as questões de Educação na Constitução vigente, mas as anteriores nunca haviam me chamado a atenção.
Confesso que, ao fazer o trabalho, achei que não avançamos muito na questão educação desde 1934. As mudanças não são tantas assim.
Acredito que os professores têm força suficiente para pressionar e exigir melhorias para nossa educação.
Todos juntos podemos muito mais!!!

PPP E REGIMENTO ESCOLAR

O trabalho da disciplina Organização do Ensino Fundamental - Módulo 2, exigiu-nos as leituras do PPP e do Regimento Escolar.
Gostei muito de fazer o trabalho, pois sempre me interessei pela parte administrativa da escola.
Em minha escola, estamos reconstruindo nosso PPP, por isso talvez algumas questões pedidas não tenham sido contempladas.
Nunca havia lido o Regimento e a leitura foi proveitosa, pois constatei que ele necessita de mudanças urgentes, até porque não está em consonância com nosso atual PPP.
Fazendo as leituras, considerei que todos os professores deveriam tomar conhecimento com exatidão deste documentos, pois isto faria com que entendessem muitas questões da escola.
Às vezes não concordamos com algumas coisas que acontecem e achamos que são ordens que vem "de cima". Lendo estes documentos, consegue-se entender muitas coisas.
É notório e urgente que o Regimento Escolar seja renovado. Já está ultrapassado, precisando de atualizações. Os professores precisam fazer parte destas mudanças para que no documento sejam contempladas questões importantes que só sabe quem está dentro de sala de aula.
Foi muito interessante e esclarecedor realizar o trabalho!

4 de setembro de 2008

INTERDISCIPLINAS...


Este é o sinal que vem à minha cabeça no momento...as disciplinas de Organização e Gestão estão me confundindo. Como no semestre passado, estas duas disciplinas são muito interligadas e já não sei mais o que é de uma ou outra.
Mas estou gostando muito...Sempre gostei da parte administrativa da escola.
Lendo os textos da Nalú Farenzena, percebece-se que temos um longo caminho a percorrer na questão da organização educacional.
Estamos longe de ver as leis sendo aplicadas e precisamos lutar por mais autonomia, ao invés de ter que ficar subordinados aos estados ou à União.
Muitas vezes o que é bom para uns, não é legal para outros.
Cada localidade tem as suas características e uma realidade diferente... Como fazer tudo igual para todos?

12 de agosto de 2008

TEMPO...



Nunca fui muito organizada com o meu tempo.
Depois que iniciei meus estudos na UFRGS, precisei me organizar melhor e trabalhar isto comigo mesma.
Além das atividades acadêmicas, trabalho quarenta horas e tenho filhos e namorado.
Minha mãe e irmã moram comigo, e por este motivo, não gasto muito tempo com afazeres domésticos, pois as duas me ajudam muito nas tarefas da casa.
Meus filhos trabalham e estudam e por isso chegam tarde e é normalmente neste horário que podemos conversar para colocar o papo em dia. Isto faz com que às vezes eu durma muito pouco, pois levanto cedo no dia seguinte.
Também preciso saber ministrar o tempo que fico sentada no computador, pois estou com um problema de coluna que provoca muitas dores e volta e meia preciso deitar para descansar.
No momento estou de Licença Saúde e posso organizar melhor meu tempo, não precisando ficar por muitas horas seguidas sentada, fazendo aos poucos ou pedindo para que alguém digite os trabalhos para mim.
A minha tabela de tempo foi elaborada a partir do tempo que tenho quando estou trabalhando. Pretendo voltar às minhas atividades normais no início de setembro, se for liberada pelo médico.
Por enquanto tenho mais tempo para as leituras, pois isto eu consigo fazer deitada, conforme a orientação do médico.
Segundo minha família, desde que iniciei os estudos, tenho dedicado muito mais tempo ao curso do que eles próprios.
As maiores broncas vêm nos finais de semana, quando, por muitas vezes deixei de estar com eles para realizar os trabalhos.
Se conseguir seguir a tabela que fiz, com certeza o meu tempo será mais bem distribuído.


19 de junho de 2008

PROBLEMAS NÃO CONVENCIONAIS

Tenho que confessar que a disciplina que mais me entusiasmou neste semestre foi a Matemática. Quando trabalhamos PROBLEMAS, fiquei extasiada com a pesquisa que fiz sobre problemas não convencionais. Estava muito acostumada e para mim era cômodo, a trabalhar problemas onde os alunos praticamente não necessitavam pensar.
O estudo parece que iluminou o pensamento e me fez ver que com um pouquinho mais de trabalho e criatividade, posso oferecer aos alunos problemas simples, mas com muito qualidade e que os faça desenvolver o pensamento, realizando, assim, uma aprendizagem mais qualificada e dá muito mais prazer.
Abaixo, alguns trechos de minha pesquisa:

* PROBLEMAS SEM SOLUÇÃO - trabalhar com este tipo de problema rompe com a concepção de que os dados apresentados

devem ser usados na sua resolução e de que todo problema tem solução. Além disso, ajuda a desenvolver no aluno a habilidade de

aprender a duvidar, a qual faz parte do pensamento crítico. Nesse tipo de problema faltam dados para que o problema possa ser

resolvido.

* PROBLEMAS COM MAIS DE UMA SOLUÇÃO - o uso desse tipo de problema rompe com a crença de que todo problema

tem uma única resposta, bem como com a crença de que há sempre uma maneira certa de resolvê-lo e que, mesmo quando há várias

soluções, uma delas é a correta. O trabalho com problemas com duas ou mais soluções faz com que o aluno perceba que resolvê-los

é um processo de investigação do qual ele participa como ser pensante e produtor de seu próprio conhecimento.

* PROBLEMAS COM EXCESSO DE DADOS - nesses problemas, nem todas as informações disponíveis no texto são usadas

do texto são necessários para sua resolução. Além disso, evidencia ao aluno a importância de ler, fazendo com que aprenda a

selecionar dados relevantes para a resolução de um problema. Esse tipo de problema aproxima-se de situações mais realistas que o

aluno deverá enfrentar em sua vida, pois, na maioria das vezes, os problemas que se apresentam no cotidiano não são propostos de

forma objetiva e concisa. Nessses casos, o resolvedor terá pela frente, em geral, uma situação confusa, cheia de informações

supérfluas que devem ser identificadas e descartadas.

* PROBLEMAS DE LÓGICA - estes são problemas que fornecem uma proposta de resolução cuja base não é numérica, que

exigem raciocínio dedutivo e que proporcionam uma experiência rica para o desenvolvimento de operações de pensamento como

previsão e checagem, levantamento de hipóteses, busca de suposições, análise e classificação. Os problemas de lógica, pelo

inusitado das histórias e pela sua estrutura, estimulam mais a análise dos dados, favorecem a leitura e interpretação do texto e,

por serem motivadores, atenuam a pressão para obter-se a resposta correta imediatamente.


* PROBLEMAS DESTE TIPO TAMBÉM AJUDAM O ALUNO A ENTENDER QUE NA VIDA NEM TODOS OS PROBLEMAS TEM SOLUÇÃO E QUE ÀS VEZES PRECISAMOS DE MAIS TEMPO PARA SOLUCIONÁ-LOS.

TRABALHANDO FRAÇÕES



Foram poucas as vezes que precisei introduzir o conteúdo de frações com meus alunos, pois na maioria do tempo trabalhei em séries que não contemplava ste conteúdo. Porém, nas vezes que o fiz, iniciei com desenhos, no quadro, e sempre sentia que na realidade os lunos estavam decorando e não e não aprendendo realmente o conceito de frações.

Após os estudos para a realização do trabalho de Matemática, concluí que é o concreto que faz com que o aluno assimile realmente estes conceitos.

Abaixo, parte de minhas conclusões:
O importante, no estudo de frações, como, aliás, de toda a Matemática, é evitar a todo custo a memorização de definições e

regras, sem compreensão. Todo o trabalho com frações pode ser feito a partir de "situações-problema", isto é, desafios para

que os alunos descubram soluções de pequenos problemas.

A descoberta das soluções fica mais fácil, no início, se os alunos utilizarem material concreto: peças recortadas em

plástico,madeira, papel, papelão ou cartolina.

O importante é que se familiarizem com o conceito de fração. Para isso, precisam trabalhar muitos

probelmas e, no início, sempre com material concreto (recortado ou desenhado).

Para as operações com frações, é conveniente que continuem usando desenhos até que o professor tenha certeza de que,

para eles, as regras de operações não são apenas receitas decoradas, mas problemas compreendidos.

É preciso trabalhar com eles o conceito de fração. Uma sugestão de como fazer representações das mesmas é recortando papéis em cores variadas e dividi-los em partes iguais.

Fazer bolos e pizzas também é uma ótima idéia, pois você pode usar as medidas para fazer o bolo ou a pizza para trabalhar o

conceito e quando cortar as guloseimas em partes iguais vai estar ajudando muito seus alunos na visualização das mesmas.
É importante o entendimento de que fração é parte de um todo e que esse todo pode ser “quebrado em partes iguais”, gerando assim

uma fração.

ESPAÇO E FORMA


Sair da sala de aula para realizar alguma atividade, não era o meu forte...A atividade de Matemática abaixo, não só evidenciou a aprendizagem dos alunos, mas também que a desacomodação é necessária para que os alunos aprendam com prazer.


Para a realização desta atividade precisei trabalhar um pouco com figuras geométricas, pois verifiquei que nas séries

iniciais, muito pouco é trabalhado sobre isto. Realizei a atividade com meus alunos do 5º Ano. O que eles conheciam

basicamente eram: quadrado, retângulo, triângulo e círculo. Levei para a sala algumas peças que tinha em casa, as quais

aparecem na foto acima, para que percebessem a diferença.

No dia seguinte, convidei-os para um passeio pela escola e pelas ruas próximas, para que identificassem as figuras por

onde estávamos passando.Foi uma atividade gostosa e divertida, eles iam identificando e desenhando as figuras que

achavam, como por exemplo, o cilindro na caixa d'água de uma empresa ao lado da escola, o retângulo em um dos lados do

telhado da quadra de esportes, o círculo na própria quadra, o hexágono no gira-gira da pracinha, retângulos nas portas,

janelas, quadro-negro, entre outras figuras.


JOGOS EM MATEMÁTICA


Não costumava trabalhar com jogos em Matemática. Achava tudo muito difícil de organizar e confeccionar. Como estava enganada e atrasada no tempo.

Abaixo uma parte de um de meus trabalhos de Matemática que evidenciam a mudança...


Não costumo trabalhar muito com jogos em sala de aula, por isso o começo foi um pouco difícil, até os alunos se organizarem e entenderem o jogo.
Depois que começaram, não queriam parar, inclusive fazendo trocas dos trios e duplas.
Estas foram algumas frases que ouvi depois:
* "Aprender jogando é mais fácil".
* " Tive que pensar bastante e fazer muitas contas".
* "É divertido. A gente joga e depois vê que está aprendendo".
* "É bem melhor aprender assim. A gente aprende copiando do quadro, mas não é tão legal".
* "A gente precisa se esforçar para dar a resposta".
O que ainda precisa melhorar é a concentração dos alunos, pois falam muito alto, às vezes prejudicando quem está pensando. Alguns reclamaram disso. Mas, com certeza, da próxima vez já estaremos mais organizados.

NÚMEROS...


Uma de nossas atividades em Matemática foi pensar nos números em nossa vida. Eu ainda não havia parado para pensar nisso. Quando comecei a pesquisar para fazer o trabalho, me dei conta que os números tem papel principal em tudos o que fazemos. O conceito que tinha que nossos alunos vêm para escola sem noção de número, está totalmente equivocada.

Abaixo alguns trechos de meu trabalho.


O desenvolvimento do pensamento matemático, leva ao poder, uma vez que o raciocínio lógico constrói o mundo em que vivemos. Pitágoras já dizia que os números governam o mundo. E isso é feito de forma tal que para tudo dependemos do elemento quantificador do sistema numérico. Ignorar o pensamento matemático é ignorar o mundo em que se vive e se deixar envolver pelas ilusões de uma sociedade puramente consumista.
Sempre que alguém quiser fundamentar um raciocínio irá buscar nos números uma justificativa apropriada. Manipular números é a arte primeira dos que governam e daqueles que tomam decisões. Por isso, saber matemática é um passo fundamental para a vida moderna.A matemática, além de tudo, é uma linguagem que serve para despertar o pensamento.
Os números estão presentes em nossa vida, em tudo, com maior ou menor complexidade. Perceber isso é compreender o mundo a sua volta e poder atuar nele. Em casa, nas ruas, nas várias profissões, na cidade, no campo, nas variadas culturas, o homem necessita contar,calcular, comparar, medir, localizar, representar, interpretar...
Tudo o que fazemos pode ser registrado por números: o período de gestação de uma mulher, a idade, o salário, o número de roupas e calçados, peso, altura, número de pessoas na família, a mesada dos filhos, a pensão do ex, número de alunos na sala de aula e na escola, número de alunos que comem merenda na escola, número de alunos que utilizam o ônibus escolar.
JÁ PENSOU NA VIDA SEM NÚMEROS? É POSSÍVEL QUE NÃO TIVÉSSEMOS SAÍDO DA IDADE DA PEDRA.

FAMÍLIA





O professor ainda deve ter participação ativa nas atividades de articulação da escola, com as famílias e a comunidade. Aliás, para que o processo de aprendizagem seja eficiente, os atores sociais precisam participar e essa articulação é imprescindível. A parceria escola/família, escola/comunidade é vital para o sucesso do educando. (Saliento aqui a ajuda da família na construção da linha do tempo dos alunos e do caminho percorrido de casa até a escola, para as noções de tempo e espaço). Sem ela a já difícil compreensão do mundo por parte do aluno se torna cada vez mais complexa. Juntas, a família, a escola, a comunidade podem significar um avanço efetivo na formação do cidadão que queremos.

APRENDIZAGENS...

O papel do professor está muito além da simples transmissão de informações. Deve preocupar-se, comprometer-se, buscar as causas que dificultam o processo de aprendizagem e insistir em outros mecanismos que possam recuperar os alunos que apresentem alguma dificuldade no aprendizado. Dentro deste contexto, o professor sé conseguirá fazer com que o aluno aprenda se ele próprio continuar a aprender. A aprendizagem do aluno é, indiscutivelmente, proporcional à capacidade de aprendizado dos professores. (E aqui me coloco como exemplo exato do que falei. Depois que retornei à minha formação, a mudança na prática pedagógica foi grande e tenho conseguido romper com paradigmas já enraizados, que achava impossíveis modificar. Volto ao exemplo do dia do índio, das datas comemorativas, dos jograis decorados, dos textos prontos e quase sem sentido para o aluno).
As mudanças de paradigmas fazem com que o professor não seja um mero transmissor de conhecimentos, mas orientador, aquele que zela pelo desenvolvimento das habilidades de seus alunos. (Aqui uma ressalva sobre meu Plano Individual de Estudos que é sobre Projetos de Trabalho, onde em meus estudos ficou bem claro que o professor deve ser um mediador, um orientador, para a aprendizagem dos alunos).

MUDA-SE...

Muitas vezes esta disciplina tem permanecido distante dos interesses do aluno, presa às fórmulas prontas do discurso dos livros didáticos ou relegada a práticas esporádicas determinadas pelo calendário cívico. (E aqui preciso confessar que muitos anos trabalhei desta forma, com textos de livros, datas, pintando e fazendo cocar no dia do índio...) O importante hoje, é reafirmar a importância da disciplina no currículo, sobretudo no que ela pode dar como contribuição específica ao desenvolvimento dos alunos como sujeitos conscientes, capazes de entender a história como conhecimento, como experiência e prática de cidadania.
Nesta disciplina, o principal objetivo deve ser compreender e interpretar as várias versões dos fatos e não apenas memorizá-los. Não haverá continuidade consciente no tempo, sem que se identifique, preserve, compreenda, sem que se indique onde se encontram outros fatos e qual o seu valor. Igualmente importante é se trabalhar EU, FAMÍLIA, BAIRRO, MUNICÍPIO, ESTADO, para que primeiramente o aluno se localize no seu tempo e espaço.

PALESTRA DO ÍNDIO DORVALINO


É importante a compreensão de que o “antepassado” é aquele que legou uma história e um mundo para ser vivido e transformado. Tudo isso possibilita ao estudante, o conhecimento de si mesmo, à medida que conhece outras formas de viver, as diferentes histórias vividas pelas diversas culturas, de tempos e espaços diferentes.
Exemplo disso foi a palestra que tivemos em nossa aula presencial, onde o índio Dorvalino colocou com simplicidade e propriedade, as questões sobre a cultura indígena, demonstrando que os índios têm muito mais convívio com suas crianças do que as famílias de nossos alunos. Visto que aprendem primeiro tudo sobre a sua cultura para estarem preparados para conviver dentro de uma cultura totalmente diferente da sua. Isto faz com que dêem valor à sua história, aos seus antepassados e preservem perseverem naquilo que acreditam.

ESPAÇO E TEMPO



O estudo de outros grupos sociais ou povos mostra ao aluno transformações nas concepções de tempo, rompendo com a idéia de um único tempo contínuo e evolutivo para toda a humanidade. Estes estudos demonstram que a realidade é moldada por descontinuidades políticas, por rupturas nas lutas, por momentos de permanências de costumes ou valores, por transformações rápidas e lentas. Hoje, mesmo que professores se neguem a este tipo de trabalho, os estudantes têm toda uma gama de meios de comunicação, que faz com que levem estes questionamentos para dentro da escola.
Outro trabalho realizado com os alunos nesta disciplina, foi a linha do tempo. Achei muito valoroso, pois a maioria não sabia de muitos fatos da sua vida, lembrando somente de coisas muito recentes e com a conversa em casa com os pais descobriram fatos desconhecidos de sua própria história.
Também uma atividade realizada nesta disciplina, sobre grupos sociais, o meu enfoque foi sobre os antepassados dos alunos, onde conhecerão sua árvore genealógica, hábitos sociais, vestimentas, brincadeiras, enfim como viviam àqueles com os quais convive ou conviveu (ou nem conheceu), através da pesquisa e diálogo com seus familiares, contextualizando com o seu tempo para reconhecer que outros grupos existiam antes de si e que os costumes eram diferentes. Que uma história vem sendo construída desde outros tempos e espaço, tendo consciência que esta história pode ser modificada, reconstruída ou continuada.
O aluno deve reconhecer que cada um é único, cada um tem sua história, mas que está ligado a outras histórias e outros tempos.

3 de maio de 2008

UMA AMIGA ESPECIAL


"Não caminhe na minha frente; eu não posso seguí-lo. Não caminhe atrás de mim; eu não posso conduzí-lo. Apenas caminhe a meu lado e seja meu amigo." (Albert Camus)

Esta é para minha grande amiga, colega e companheira de todas as horas.

Há alguns dias estou novamente de licença por problemas em minha coluna (sujeito ainda a uma cirurgia).Por conta disto, não pude realizar com meus alunos, algumas atividades necessárias para um trabalho de Estudos Sociais. E esta pessoa maravilhosa, bonísima,desprendida de qualquer apego material, veio até minha casa, trazendo as atividades realizadas com seus alunos, para que eu pudesse concretizar o meu trabalho, ficando assim, em dia com minhas atividades do PEAD. Em nenhum dia, dentre todos que fiquei afastada da escola, ela deixou de me ligar ou me visitar para saber de minha saúde. Sua ajuda e ombro amigo foi e está sendo muito importante para minha recuperação e volta ao trabalho.Amizade assim não tem preço. Vale ouro e deve ser guardada bem dentro do peito.

Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito, dentro do coração...

Beth, te adoro. Muito obrigada por tudo.

MELHORANDO A PRÁTICA

Muitas estão sendo as leituras neste semestre, em todas as disciplinas. Todas, têm me feito pensar e melhorar cada vez mais a minha prática pedagógica. Em Ciências e Estudos Sociais, por exemplo, sempre procurei trabalhar mais com a realidade do aluno, com aquilo que ele já trazia em sua bagagem e as leituras só têm feito confirmar esta forma de trabalhar.

As leituras que tenho feito para concretizar o meu Plano Indidual de Estudos também têm acrescentado muito para mudanças de paradigmas que eu considerava impossíveis de serem modificados. Tenho certeza que a escolha do tema para meu Plano, trará muitas mudanças na minha prática.

26 de abril de 2008

USO DA TECNOLOGIA


E o uso do computador continua influenciando e muito na minha vida. Como eu era um zero a esquerda neste campo, hoje estou muito feliz com o que consigo realizar com ele.
Tem sido muito bom navegar e pesquisar para fazer os trabalhos. Vou em passos de tartaruga, mas consigo sempre realizar o que quero.
Estou esperando com ansiedade que instalem a Internet em minha escola, pois sei que poderei fazer trabalhos maravilhosos com as crianças. Descobri jogos e brincadeiras que farão com que elas trabalhem com muito mais vontade e prazer.

LEITURAS


Como sugestão de nosso professor de Matemática fizemos a leitura de vários textos sobre NÚMEROS E OPERAÇÕES. Estas leituras, fizeram-me refletir muito sobre minha prática pedagógica em relação à disciplina de Matemática. Subestimamos nossos alunos quando lhes ensinamos cálculos. Preocupamo-nos muito com as operações, achando que será uma grande novidade, quando isso faz parte do seu cotidiano. Mesmo sem saber, as crianças utilizam as quatro operações e cabe a nós desmistificar estes conceitos, mostrando-lhes de forma prazerosa, seja através de jogos ou brincadeiras que a Matemática não é um "bicho-papão", como muitos pensam. Precisamos inovar neste sentido, deixando o tradicional de lado, rompendo com paradigmas e fazendo com que nosso aluno descubra por si que estudar Matemática pode ser muito bom.
Ao pesquisar para fazer os trabalhos, descobri sites com jogos e brincadeiras que envolvem o aluno e fazem com que trabalhem com a Metemática com prazer.
Estes são dois sites que têm sugestões muito boas para se trabalhar com os alunos.

19 de abril de 2008

PLANO INDIVIDUAL DE ESTUDOS



UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS
CURSO DE GRADUAÇÃO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA
INTERDISCIPLINA SEMINÁRIO INTEGRADOR IV

ALUNA – Cleide Maria da Silva Renner de Ávila
PROFESSORES – Cíntia Inês Boll e Leonardo Sartori Porto
PÓLO – São Leopoldo







PLANO INDIVIDUAL DE ESTUDOS



TEMA
Projetos de Trabalho

“Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo
nem ensino”.
(Paulo Freire)

JUSTIFICATIVA
A escolha do tema justifica-se pela falta de conhecimento e prática que tenho sobre o assunto. Neste semestre, em minha turma de 4ª série, tenho um estagiário de Magistério, que trabalha somente com Projetos e, pela minha falta de prática e quase completa ignorância sobre o tema, não estou conseguindo assessorá-lo como deveria. Portanto o Plano nasce de um questionamento, de uma necessidade de saber, para aprofundar conhecimentos teóricos que contribuam para a melhoria da qualidade da educação.

OBJETIVO GERAL
Adquirir conhecimentos teóricos para utilizar Projetos de Trabalho como recurso didático e instrumento para construção do conhecimento dos alunos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
* Viabilizar a aprendizagem real, significativa, ativa e interessante sobre Projetos de Trabalho.
* Romper com paradigmas educacionais que colocam o foco no processo de ensino e não na aprendizagem.
* Desenvolver uma concepção de ensino e uma metodologia de trabalho pedagógico que valorize a participação do aluno enquanto sujeito ativo no processo de aprendizagem e construção do conhecimento.
* Possibilitar mudança de postura em relação ao processo ensino aprendizagem, aproximando os alunos o máximo possível, do seu contexto social através do desenvolvimento crítico, da pesquisa e da resolução de problemas.
* Apresentar evidências da necessidade de uma nova educação, voltada para uma atitude transdisciplinar, onde os valores, a ética, a cidadania, o respeito à natureza também se façam presentes no contexto escolar, independente de uma disciplina específica, mas como uma educação maior, de valor, onde o professor se sinta responsável, juntamente com seus alunos, pela formação integral e participativa do indivíduo.
* Introduzir uma nova maneira de fazer do professor, na qual o processo de reflexão e interpretação sobre a prática seja a pauta que permita ir tornando significativa a relação entre ensinar e aprender.

RECURSOS HUMANOS
Pessoas que já tenham tido experiências com Projetos de Trabalho, que possam acrescentar seus conhecimentos aos meus estudos.

RECURSOS MATERIAIS
Os recursos materiais a serem utilizados serão: pesquisas em sites da internet, livros, entrevistas, revistas de cunho pedagógico, cursos ou seminários que tenham relação com o tema.

METODOLOGIA
A única pessoa responsável para a realização e sucesso deste Plano Individual de Estudos serei eu mesma, portanto, para que isso aconteça com êxito, organizarei meus horários para leituras e buscas na internet, procurando não interferir no meu curso no PEAD. As entrevistas, conversas, com pessoas que já têm esta experiência, procurarei fazer via e-mail ou MSN, pois tenho colegas que já usam este recurso pedagógico e, portanto, poderemos nos comunicar desta forma.
Os cursos ou seminários, que por ventura ocorram, serão feitos dentro dos horários livres que possuo.
Segundo Paulo Freire, ao trabalhar com projetos,
“tanto educadores quanto educandos envoltos numa pesquisa, não serão mais os mesmos. Os resultados devem implicar em mais qualidade de vida, devem ser indicativos de mais cidadania, de mais participação nas decisões da vida cotidiana e da vida social. Devem, enfim, alimentar o sonho possível e a utopia necessária para uma nova lógica de vida”.
Pensando na frase de Paulo Freire, posso concluir que o estudo e aprofundamento do tema proposto, só virão a acrescentar e melhorar a minha prática pedagógica.

CRONOGRAMA
O tempo para a aquisição de tantos conhecimentos, dependerá da minha disponibilidade e das pessoas com quem realizarei as entrevistas. Limitarei o tempo até o final deste semestre, porém sei que precisarei de tantas pesquisas que provavelmente este período tenha que ser estendido, pois pelo que já pesquisei, o assunto é amplo e traz muita diversidade. Estipularei uma hora por dia para leitura e mais uma hora para pesquisa na internet. Cursos ou seminários que possam surgir serão feitos de acordo com os horários disponíveis, tentando ser fiel ao cronograma.

EVIDÊNCIAS
As evidências relacionadas às minhas aprendizagens, ocorrerão na medida em que as novas informações adquirirem significado e forem comprovadas através da aplicação de um Projeto de Trabalho em que predominem a construção, a reflexão, a criatividade, a auto-avaliação e a autonomia.
Segundo Contreras, pode-se dizer que
“a autonomia deve ser entendida como a independência intelectual que se justifica pela idéia da emancipação pessoal da autoridade e do controle repressivo da superação das dependências ideológicas ao questionar criticamente nossa concepção de ensino na sociedade”.

AVALIAÇÃO
É na avaliação que serão focalizados os acertos e erros que servirão de instrumento para novos aprendizados, com o objetivo principal de sempre querer fazer o melhor.
A avaliação será constante durante todos os momentos do projeto, só assim serão observados os interesses e avanços. O questionamento constante darme-a oportunidades de aprofundar meus estudos, desenvolvimento e comprometimento com o trabalho proposto.
A avaliação é como uma longa estrada e seu papel não é esperar pelo resultado no final e sim ser acompanhada para que os obstáculos do caminho sejam ultrapassados.

LIVROS PARA PESQUISA DO TEMA
* Almeida, Maria Elizabeth – Projeto: uma nova cultura de aprendizagem.
* Silva, Maristela Alberton – O Trabalho com Projetos Um Convite à Descoberta.
* Hernández, Fernando e Ventura, Montserrat – A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho, O conhecimento é um Caleidoscópio.
* Dalla Zen, Maria Isabel – Projetos Pedagógicos: Cenas de Sala de Aula.
* Hernández, Fernando – Transgressão e Mudanças na Educação, Os Projetos de Trabalho.
* Fonseca, Lúcia Lima – O Universo na Sala de Aula, Uma Experiência em Pedagogia de Projetos.

SITES PARA PESQUISA DO TEMA

9 de abril de 2008




A Coruja e o Rouxinol
Pierre de Craon



Coruja? rouxinol? Se fosse para escolher, à primeira vista, sem hesitar, todos escolheriam o rouxinol, porque ele é a beleza, a graça, o sol, a vida.
A coruja é feia. Ela é a noite, é a morte. Ela é o ódio a luz, ela representa o mal. Quem poderia, nesse sentido, preferir a coruja?
Contudo, há também um significado legítimo e bom na coruja. Ela vê no escuro, por isso, sempre simbolizou a filosofia, que permite ver nas questões obscuras. Onde o homem comum nada percebe, o filósofo vê e compreende. A coruja representa assim o saber filosófico, a teoria pura, a ciência abstrata e, nesse sentido, é símbolo de um bem.
O rouxinol é a poesia. Até em seu nome parece haver um trinado sonoro. Ele é um raio de sol cantando. A coruja é a luz intelectual. Não há escuridão para seus olhos argutos.
Entre a coruja e o rouxinol, qual escolher?
A sabedoria é desejável e a beleza é amável. A filosofia ilumina. A poesia encanta. Preferir o saber, excluindo a beleza? Escravizar-se a beleza e repelir a sabedoria?
Entre a coruja e o rouxinol, qual escolher?
Santa Teresinha dizia: "Eu escolho tudo".
Assim também nós. Nós escolhemos a coruja e o rouxinol. Queremos a sabedoria e a beleza, a ciência e a poesia, a luz e a música. Porque sabedoria e beleza são inseparáveis. Escolhemos tudo porque sabemos que a sabedoria é formosa e que toda beleza possui o brilho da verdade. Coruja e rouxinol se completam.



Hoje me deparei com a poesia CORUJA DO CAMPO, de Jaime Caetano Braum. Sugestão de leitura da professora Silvia. Ali, o autor diz que a coruja vem cantar coisas amargas, penas e dores. Que é temida, traz maus presságios.

Então, busquei parte da poesia de Pierre de Craon. Se a coruja lembra a morte, SÓ HÁ MORTE ONDE EXISTE VIDA, então, somos todos corujas e também rouxinóis, porque buscamos a sabedoria, o bem e a verdade. Aprendamos, então, com a coruja e o rouxinol.

8 de abril de 2008

ATIVIDADE NO MURAL DE MATEMÁTICA




Hoje ao abrir o Mural de Matemática
fiquei muito triste....meu trabalho havia sumido. Antes de fazê-lo, uma colega havia me dito que cuidasse quando fosse postar, porque estavam ocorrendo alguns problemas.
Fiz tudo com muito cuidado para não estragar o trabalho de nenhuma colega. Infelizmente com o meu deu problema.
Acredito que ainda não estamos acostumadas a trabalhar com este recurso coletivamente, pois colegas deletaram trabalhos de outras, isto quer dizer que ainda não estão dominando a técnica.
Fiquei muito chateada.
Acho que ainda estamos precisando de muitas orientações, para que isso não volte a acontecer.
Agora terei que fazer o trabaho todo novamente???

TECENDO TEIAS

Após concluir as leituras da disciplina de Matemática e de ter realizado as atividades, constatei que é possível trabalhar Matemática e História ao mesmo tempo.
Constatei isso, ao idealizar um jogo, onde os alunos trariam fotos suas, com várias idades. Na questão da Matemática, pose-se trabalhar a seriação e classificação, onde os alunos deverão colocar suas fotos em ordem crescente de idade. Na História, pode-se fazer uma linha do tempo, onde com a ajuda dos pais, numa conversa prévia, os alunos contariam a sua História. Deste trabalho pode-se prosseguir com os conteúdos da disciplina de História.
Portanto, podemos tecer teias com os diversos objetivos que temos que trabalhar com nossos alunos, fazendo uma interdisciplinaridade, que muitas vezes nem é percebida por eles e que faz com que o professor trabalhe com muito mais facilidade e os alunos com mais prazer.

1 de abril de 2008

ATIVIDADE 1 - REFLEXÃO


Quando tivemos que iniciar as postagens no Blog de Aprendizagens, fiquei um pouco apreensiva, pois não tinha bem claro sobre o que era para ser escrito.
Li novamente as instruções dos professores, conversei com colegas e visitei alguns Blogs.
Depois disso comecei as minhas postagens e o que foi muito bom para terminar de esclarecer minhas dúvidas, foram os comentários da tutora do Pólo, que neles conseguia deixar bem claro, exatamente o que era pedido.
Quando vieram as orientações para o Portfólio, não simpatizei muito com a proposta, pois achei que poderíamos apresentar o próprio Blog, porque ele trazia todas as nossas aprendizagens.
Redigi a versão 1 e precisei fazer a versão 2. Quando escrevi a versão 2, fiz uma leitura bem atenta de meu Blog e concordo que isso fez com que realizasse um trabalho de melhor qualidade.
Depois disso, agrande dúvida: de que forma apresentar este trabalho?
Decidi por um Power Point, pois já havia feito um e havia gostado do trabalho.
O mais complicado foi encontrar as palavras certas, que resumissem o Portfólio e me fizessem lembrar de tudo que ali estava escrito.
Passei alguns dias em cima deste trabalho, depois que entrei de férias, mas achei o resultado muito bom.
Agora vinha a preocupação maior: o dia da apresentação!!!! Fico muito nervosa em situações como esta, pois tenho dificuldades para falar em público. Porém vi no dia, que não era somente eu que estava naquela situação e assim acalmei-me um pouco e pude partilhar com minhas colegas as aprendizagens do semestre.
O uso da tecnologia facilitou o meu trabalho e deixou-me mais confiante para a presentação. É também um recurso excelente também para trabalharmos com nossos alunos, que pretendo passar a utilizar no Laboratório de Informática em minha escola, para as atividades com os alunos.
Como gosto muito de trabalhar no Blog, agora que teremos o recurso da Internet, pretendo também construir um Blog com meus alunos, para troca de experiências com outras escolas.